
Quando falamos em Magia, vem à nossa mente imediatamente a imagem de velhos feiticeiros, recitando fórmulas misteriosas em seus laboratórios arcaicos, cercados de mistério e de superstição.
Papus define a Magia como a ação consciente da vontade sobre a vida. E isto resume tudo.
O homem moderno se deixa levar pelo turbilhão da vida agitada de nossos dias, e sorri desdenhosamente se lhe falamos de Magia. A Magia, no entanto, está em toda parte; na criança que nasce, na flor que desabrocha, na transmutação da lágrima num sorriso.
Mas o homem moderno passa pela Magia que é a sua própria vida, sem saber que ele tem nas mãos o poder de transmutar, de determinar seu próprio destino.
E haverá alguma diferença entre o Mago e o velho feiticeiro que recita suas fórmulas misteriosas? Há uma diferença muito grande: o feiticeiro é aquele que recebeu de seus antepassados, ou de algum mestre, fórmulas, encantamentos, e usa-os exatamente como lhe foi ensinado, sem mesmo entender o que faz. O Mago é um Iniciado, é um ser que se dedicou primeiramente ao estudo do seu psiquismo e das leis que regem toda a natureza, elevando-se interiormente, através de muito exercício, até alcançar a Unidade com o Absoluto. E só então ele começa a praticar, a aplicar as leis que aprendeu e que agora domina, em virtude de sua imensa, infinita compreensão interior.
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